"Ceci n'est pas un banc" |
"Poema" |
"Poema" |
"Poema" |
tinta acrílica, marcador, verniz marítimo, fita dymo sobre 2 bancos de madeira
a cliente, proprietária de um apartamento para alugar a curta duração, pretendia uma intervenção que desse um toque artístico ao espaço e que, de alguma forma, lhe desse personalidade.
partindo do artista e poeta português surrealista, dois bancos antigos foram tratados e convertidos em mesa de apoio (mesa de cabeceira)
A primeira mesa "Ceci n'est pas un banc" é um piscar de olho à pintura do cachimbo de René Magritte e inspira-se igualmente em várias pinturas de Mário Cesariny onde uma série de manchas monocromáticas se sobrepõe numa composição abstracta que poderia ser uma paisagem
A segunda, "Poema", mais surrealista, exibe um ovo estrelado que escorre para uma das frentes, à semelhança dos relógios em "A persistência da memória" de Salvador Dalí. Vários trechos de poemas de Mário Cesariny gravados em velhas fitas DYMO entram graficamente na decoração do banco/mesa. O buraco do tampo do banco foi utilizado para fazer passar um candeeiro de pé vulgar, que se converte assim em luz para a mesa de cabeceira